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Mens Sana In Corpore Sano [EP]

by eternoretorno

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pdrmrl Urubu bom d+++ irmaozinho Favorite track: Peso.
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1.
Peso 01:52
Eu acordei e desejei que fosse a última vez Atormentado com o que o tempo me fez E sem saber se tudo foi real ou não Me levantei, mas os meus pés nunca tocaram o chão Não há conforto que anule a sensação O meio-termo que assusta pela sua imensidão A mesma dor que tanto machuca e corrói acaba fazendo com que eu queira um novo dia A dissonância de tanta calma dentro desse desespero acaba criando certa harmonia Noites sem dormir, e essa é só mais uma, assim como esse cigarro e essa canção Tantas orações e essa é a última, pedindo que não mais haja ar em meu pulmão O peso que se leva quando se tem um coração...
2.
Contrapeso 03:26
A última rua em que eu andei Era um espelho meu Vi um fantasma ali Tentando refazer A ultima vez, o ultimo ano, O último refrão E enfim fugir de mim, Mesmo que em vão A sensação de ver tudo girar Me faz lembrar de quando eu caí do céu O peso nas costas ao tentar se levantar Um tiro no escuro, a luz que rasga o véu -Essa é a sensação que fica depois de anos jogados no triturador -O desconfortável comodismo de crescer em meio aos monstros é a morfina feita da própria dor Difícil respirar Com a corda bloqueando o ar Difícil alcançar O teto, a cadeira ou o chão Me reencontrar com o perdido Eu E atormentar o abismo que me concebeu Entrelaçar os dedos entre os medos que eu já vivi Me faz perder a fé lembrar de quando eu caí Tropeçar no nada fere a cada dia mais Cada degrau da escada há uma placa "aqui jaz..." -Impossível me encontrar sem perder tudo que eu sou ou que eu quero ser -Dentro do bolso da minha camisa Qual a distância segura pra acertar Um alvo que não para de se mexer? Enxergo só o que eu não devo ver Me cego aos meus próprios olhos Faço o que não devo fazer Me sinto só O peso de estar vivo, Ter que continuar Me faz cair por terra Quando eu devia voar (e eu caio) Fingir por mais um dia Que o vaso se quebrou O arrepio que o vento traz Das palavras que ninguém falou É o desespero que aperta Os ossos E me faz sentar nessa cadeira Onde é sempre cedo
3.
Nemesis 03:35
Outra história pra contar, um outro jeito de viver É duro confrontar o abismo como um rosto conhecido Não sei por onde começar, eu só quero entender Encontrar um lugar onde eu não me sinta deslocado Deixar de vagar por entre os olhos de quem já esteve aqui Me levantar, não é mais hora de fugir Voltar à orbita, se alinhar ao Sol. Sem perder em chamas tudo que eu construí. Como encontrar a direção certa estando preso a uma linha? Como ter outra vida, se a única que eu conheço é a minha? Deixar de respirar o ar que tanto me faz mal Me purificar. Reencontrar a paz. Sentir os pés firmes em algo novo e real Ter algo a perder. Fazer com que a memória quase apagada do seu rosto se torne um cristal Que atravesse as paredes do espaço e tempo. Talvez as ondas do mar vibrem na forma dessa canção E me respondam na calma do sopro do vento Não tenho do que me esconder Eu sou quem deveria ser Talvez por não sorrir e me sentir inquieto pareça um dia ruim Mas esses dias fazem com que eu me sinta vivo Deixar de respirar o ar que tanto me faz mal Me purificar. Reencontrar a paz. Sentir os pés firmes em algo novo e real Ter algo a perder. Solidão. Nunca mais me sentir assim. Outra história pra contar, um outro jeito de viver.
4.
Pressa 06:01
E todo aquele peso que levei por você Não foi suficiente pra você perceber As promessas que fizemos nunca serão Os planos que traçamos, às traças no chão Hoje falo eu no que um dia foi 'nós' Mas era diferente quando estávamos a sós Nossos sonhos que se completavam no fim Talvez não o melhor, mas o perfeito pra mim Questionável, desfavorável À sombra do que um dia vivi Incoerente, inexpressivo O que mais resta a mim? Desesperançoso, instável Quase não apareci Indiscreto, incerto Já quase não moro aqui E as coisas que eu deixei de te dizer Espero que um dia você possa me entender E mesmo que eu mudasse tudo de lugar É seguro dizer que você nunca vai voltar Diga, olhe nos meus olhos e diga Que eu não sou nada pra ti Pior que morrer É morrer e continuar a viver E as coisas que eu deixei de te dizer Espero que um dia você possa me entender E mesmo que eu mudasse tudo de lugar É seguro dizer que você nunca vai voltar Sempre é cedo nunca é tarde demais O acaso pode nunca chegar O destino é tempo demais Nosso futuro ficou para trás O sangue em minhas mãos fui eu quem derramei O peso do tempo fui eu quem criei Tão frágeis os laços que fazem doer Eu sigo seus passos, me faço entender Que esse remorso é o preço de ter Prometido a mim mesmo nunca te esquecer Como esquecer o que vive em mim? Como eu vou saber até quando é o fim? Não há pra onde ir, a não ser pra trás, Lá ainda há de haver o que hoje já não existe mais Ter que conviver com o fantasma do que sou Ter que aceitar que o tempo nos enganou Se só o tempo cura quanto tempo deve haver Pra curar o tempo de uma vida sem você?
5.
6.
Cidade 04:28
Acho que já estou pronto pra partir Os prédios que me cercam já não podem mais me oprimir O peso sobre meus ombros A fumaça em meus pulmões A velha rua esburacada O que sobrou da sua visão As vozes do silêncio Ecoam através dos pensamentos meus Não há lugar nessa cidade Que eu possa dizer que já me pertenceu Aterre os sonhos, asfalte os planos Pra viver dentro de um padrão Se acostume com a rotina Da sua vida na cidade-prisão É difícil respirar no meio de tanto cinza É impossível se focar em meio à ambição Se acostumar parece tão simples Mas é uma maldição viver sobre os trilhos Na mesma direção A gravata aperta como a forca Os olhos já não se fecham mais É tudo fumaça e solidão Parece sempre igual a vida nessa gaiola É um misto de angústias. É a cidade prisão. Nada mais pode me oprimir Acho que já estou pronto pra partir Os prédios que me cercam são flores em minha lápide São sonhos que eu deixei de viver

credits

released June 4, 2015

All songs and lyrics by eternoretorno

Junior Cardozo - Clean vocals/Guitars
Carlos Alves - Vocals/Guitars
Ricardo Musial - Bass
Diego "Tiba" Ponte - Drums

Album art - Caroline Castro/Carlos Alves

All content was recorded at home.
Recorded from 01/2015 to 04/2015
Mixed by Carlos, Joel Gomes, Junior, Luiza Marcon

Many thanks to everyone who supports us.

© 2015 eternoretorno, All rights reserved.

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eternoretorno São Paulo, Brazil

Melodic hardcore band from São Paulo City area, Brazil.

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